Sites visitados:
http://portacurtas.org.br/
http://portacurtas.org.br/curtanaescola/ACERVOpedagogico.asp
http://tvescola.mec.gov.br/
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html
http://portacurtas.org.br/filme/?name=enquanto_a_tristeza_nao_vem
http://www.youtube.com/watch?v=N6f-2DLTTFk
(Re)Inventando na prática pedagógica
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
ATIVIDADE – 4-3 - Curso sobre as TICs
O processo de ensino-aprendizando que utiliza as TICs como
ferramenta de trabalho é, sem dúvida, instigador. Nota-se um
interesse/curiosidade maior dos alunos e, consequentemente, motivação para
aprender.
No entanto, de nada adianta ter recursos que facilitem esse
acesso às tecnologias de comunicação e informação, se o professor não tiver um
tempo de planejamento e troca de ideias com seus colegas. Essa interação é
muito relevante para a execução de um trabalho significativo.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Passeio - Parque das Dunas
Olá bloggers,
Vim aqui só registrar o passeio realizado pela E.E. Professor Antonio Fagundes na data de hoje (22/11/2012). Não correu como o esperado, mas foi uma boa experiência. Os alunos de minha turma que compareceram ao passeio estão de parabéns. Me surpreenderam!
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Reflexões sobre o Currículo e as TICs
O currículo reúne geralmente os conteúdos, as habilidades e as competências que se espera que os alunos desenvolvam durante sua vida escolar. No entanto, ele precisa estar sempre adequado e atualizado à realidade educacional vigente. Sabemos que atualmente as tecnologias de informação e comunicação (TICs) tem estado cada vez mais presentes no dia a dia dos nossos alunos, então faz-se necessário inseri-las no currículo escolar. E temos que pensar que esse currículo nunca poderá ser algo concluído, fechado. Deve ser algo flexível que possa ser modificado sempre que preciso para atualizar-se ou adequar-se à realidade do público aprendiz.
Reflexões sobre a execução das atividades planejadas - TICs
A execução das aulas sobre o tema "Escravidão Negra" foi bastante produtiva. Houve uma participação considerável por parte dos alunos e foi ótimo saber que já possuíam bastantes conhecimentos a serem compartilhados em sala de aula.
O que achei mais complexo no ensino-aprendizagem da temática foi lidar com o preconceito contra o negro que ainda é visível no discurso e nas brincadeiras de alguns alunos. Mas tentei desmistificar essa premissa, de que ser negro é ser inferior, por meio do diálogo. Notei que alguns alunos refletiram no momento em que falava. Quando disse que de acordo com a Constituição brasileira (lei suprema do Brasil) independente da raça, todos os cidadãos brasileiros tinham direito à vida, à igualdade, à segurança, à liberdade... Ouvi alguns comentários tais como: " É professora, só a cor da pele é diferente, mas todo mundo tem os mesmos direitos".
Sei que nem todos evoluíram na sua forma de pensar mas, pelo menos, começaram a refletir graças as trocas de ideias e sistematização de conhecimentos vivenciadas em sala de aula.
Projeto - Curso sobre as TICs
PROFESSOR FORMADOR: JOSÉ MARIA
CURSISTA: JAKECILENE LINDOLFO BARBOSA
PROJETO
1 IDENTIFICAÇÃO
Esse projeto
é destinado às turmas de 5º ano, tendo como referência os PCNs (Parâmetros
Curriculares Nacionais) de História, mais precisamente, o eixo temático
“História das organizações populacionais” com ênfase no bloco de conteúdos
“Organizações e lutas de grupos sociais e étnicos”. Espera-se que o projeto
dure quatro aulas.
2 TEMA: ESCRAVIDÃO NEGRA
3 JUSTIFICATIVA
O tema foi escolhido por notar a relevância de
compreender de que forma ocorreu a escravidão no Brasil, destacando a maneira
como os negros foram trazidos para esse país e as condições de vida e
tratamento a que esses sujeitos foram submetidos, visto que é necessário ao
educando ter consciência sobre o porquê dos negros serem discriminados até hoje
em dia, e, só conhecendo sua História, será possível entender isso. Esse
entendimento se faz indispensável para que os alunos possam refletir sobre tal
situação de uma forma mais humana.
4 OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral
Ø
Propiciar ao educando ter acesso a conhecimentos
relacionados às lutas sociais e étnicas travadas desde a época da escravidão
até os dias de hoje, dando enfoque a História do negro no Brasil.
4.2 Objetivos específicos
Ø
Conhecer a História dos negros no Brasil;
Ø
Compreender o que é escravidão, identificando a
realidade do negro durante o período escravocrata no Brasil;
Ø
Observar o contexto histórico da escravidão no
Brasil;
Ø
Entender porque o negro é desvalorizado no nosso
país;
Ø
Refletir sobre o racismo no Brasil;
Ø
Apontar causas para as desigualdades sociais;
5 CONTEÚDO
A África Negra foi condenada à estagnação
demográfica e econômica, seus homens, mulheres e crianças foram escravizados,
mortos, torturados, violentados culturalmente para que os portugueses,
espanhóis e ingleses pudessem produzir riquezas nas suas colônias. Não houve um
genocídio maior na história da humanidade, nem em número de brutalidade, do que
o cometido contra os negros africanos.
As ideologias cristãs justificavam esse crime
alegando a “inferioridade racial do negro”. A Igreja católica, por exemplo,
abonava a escravidão dos negros africanos afirmando que o negro não tinha alma.
Mais de 100 milhões de negros foram escravizados e mortos por interesses
econômicos das classes dominantes como também pelo seu preconceito. Os
seguidores do papa Nicolau V afirmavam que, em todo caso, os negros seriam
batizados e a sua captura e escravidão serviriam, portanto, para “salvar-lhes a
almas”.
Na implantação do comércio negreiro duas bulas
foram muito importantes. Por elas, emitidas em 1456 e1481, os papas Calixto III
e Sixto IV afirmaram e reafirmaram que o ouro e os escravos eram os principais
produtos da costa da África. E que somente Portugal estava autorizado a
realizar esse negócio, enquanto a igreja não estendia sua permissão a outros.
Foi com essa base moral que os portugueses começaram o assalto à África.
Sem lágrimas e sem dano de consciência, Portugal
encheu o reino de escravos, reinventou a escravidão a partir de 1443. Saqueando,
matando, roubando, seguidas expedições portuguesas foram à África e trouxeram,
até 1448, cerca de mil escravos, que foram trabalhar nos campos (ou em número
bem menor nas cidades.
Na caça ao negro, Portugal usou de todos os
recursos, acabando por corromper essa sociedade. Estimulou guerras entre
tribos, para que os vencedores trocassem os vencidos por panos, miçangas,
alimentos (principalmente o trigo), animais (cavalos e vacas) e,
desequilibrando as forças entre as nações africanas, armas de fogo e munições.
A matança indiscriminada de negros, a separação de mães e filhos, era encarada
pela sociedade portuguesa – pelo aval oferecido pela Santa Sé – como “pequena
coisa, em comparação das suas almas (dos africanos) que eternamente haviam de
possuir verdadeira soltura”, já que as vítimas seriam batizadas e, portanto,
ganhariam o céu.
Um dos aspectos mais importantes dessa
relação entre os portugueses e os negros escravizados é que, ao descobrir o
Brasil, Portugal já tinha uma razoável experiência nesse tipo de escravidão.
Tanto é que os primeiros negros que chegaram ao Brasil não vinham da África:
eles eram trazidos de Portugal, já como escravos treinados. A partir de então,
especialmente com a cana-de-açúcar, o Brasil iria ter cada vez mais negros; na verdade
não existiria sem eles.
A própria forma como se comercializavam
os negros africanos era reflexo da sua desumanização: não se vendia um negro,
dois negros, cinqüenta negros – vendiam-se “peças”; uma peça não significava um
negro, como uma tonelada não significava mil quilos de negros. Uma “peça das
Índias” no geral era 1,75
metros de negros. Dessa forma, cinco negros entre 30 e
35 anos, que somados tinham 8,34
metros , representavam não cinco escravos, mas 4,76
peças. Dois negros de 1,60
metros eram apenas 1,8 peças de escravos. O valor do
negro era medido por metro, por quilo, na qualidade dos músculos, na idade, nos
dentes, no sexo, na saúde geral, no aspecto etc.
No começo do tráfico, os navios geralmente eram
pequenos e de péssima construção, com um pessoal de segunda categoria na
marinha portuguesa, vinham lotados. Amontoados em infectos porões, sem qualquer
cuidado de higiene, alimentação precaríssima e sem comida fresca, era comum os
africanos contraírem moléstias que se transformavam em epidemias. Os
doentes iam sendo jogados ao mar para não contaminarem o resto da mercadoria. A
forma de compensar a perda das peças contaminadas que se jogavam ao mar era
superlotando os navios – os sobreviventes davam lucros que superavam os
prejuízos.
Nos navios negreiros, todo o espaço era
“economizado” para os negros. Eliminava-se ao máximo a carga supérflua, que
geralmente era o alimento que os negros consumiriam na travessia da costa
africana para a brasileira, por isso, faltava até água. Estes negros chegavam ao
Brasil em péssimas condições físicas, sendo assim eles eram submetidos a um
tempo de espera para recuperar a saúde. Depois, eram levados para o mercado ou
entregues em grupo para os grandes compradores. No Brasil, um pouco recuperados
das agruras da viagem, os africanos eram exibidos nas lojas dos comerciantes de
carne negra, amarrados uns aos outros. Eram examinados como animais: apalpados,
dedos enfiando-se pelas bocas, procurando os dentes para adivinhar a idade ou
conferir se o vendedor não mentia.
Tanto no século XVI como no XIX, as condições de
trabalho do escravo no Brasil foram terríveis: nenhum progresso foi assimilado
pelo regime escravista brasileiro. O escravo, além de trabalhador, era para o
fazendeiro um investimento – não se pagava ao negro africano salário algum,
evidentemente; por isso ele era explorado até o limite máximo de seu
rendimento. Dessa forma, quando os engenhos não estavam moendo, os negros
trabalhavam doze horas por dia no campo, com um pequeno intervalo para o
almoço. Mas depois (ou antes disso) ainda eram explorados mais quatro ou seis
horas, totalizando quatorze ou dezoito horas de trabalho útil por dia.
A exploração dos senhores ia tão longe que sequer
se davam ao trabalho de alimentar seus escravos. Os escravos descansavam no
domingo: descansavam no seu trabalho de máquina, para produzirem a sua própria
alimentação. Pode-se afirmar que as condições de trabalho dos negros sempre
foram ruins, piorando quando melhoravam as condições de comercialização da
cana, do café ou algodão, porque, então, mais deles era exigido e menos se
dava, retirando-se, até mesmo, de acordo com a ganância de cada senhor, seus
pequenos roçados. Menos perceptível, mas talvez mais brutal, era o processo que
desestruturava culturalmente o negro. Em pouco tempo, desde a captura na África
até integrarem-se ao sistema de trabalho escravo nas fazendas brasileiras, eles
perdiam contato absoluto com sua tribo, seus costumes, a família, separados até
do seu idioma, porque no geral juntavam-se negros de nações diferentes.
Um dos mais terríveis quadros da escravidão é o
destino dado às “crias” dos negros. Não era econômico que as negras criassem
seus filhos: por isso, nos períodos em que o preço do escravo estava em baixa,
os recém-nascidos eram mortos. Alguns senhores mais “racionais”, sequer
admitiam que as negras engravidassem, obrigavam-nas ao aborto quando
suspeitavam da gravidez.
Os suicídios eram freqüentes. Enforcavam-se, comiam
terra, afogavam-se, jogavam-se de montanhas, esborrachando-se nas pedras. Na
viagem terrível, adquiriam lepra, sarampo, disenteria, oftalmias, os vermes e a
febre amarela. Na senzala ou nos porões dos mercados de negros, na roça e nas
péssimas condições de higiene por todo lugar, os negros viram essas moléstias
se alastrarem e milhares de pessoas morreram.
Os abusos estendem-se em todas as direções. Os
senhores inventaram o “negro de ganho” e as “negras ganhadeiras”. Negros de ganho havia de toda espécie.
Existiam os que comandavam negócios montados pelos seus proprietários, a quem
entregavam o “ganho” no fim do dia. Esses também serviam para alugar (muitos
pequenos senhores viviam da renda de seus escravos alugados). Alguns negros de
ganho eram obrigados a trabalharem como besta de carga, no transporte de
mercadorias. Já as negras ganhadeiras, de crianças, aos 15 e 16 anos, eram
dedicadas à prostituição. Quando não se empregavam nisso, eram enviadas às ruas
para vender doces, comidas etc. O uso do negro se deu em todos os níveis.
Desde a guerra quando variava de bucha de canhão a
polícia dos seus próprios irmãos, até a infância, quando eram oferecidos
negrinhos de presente para os sinhozinhos que precocemente iniciavam-se em uma
relação sádica. Na Guerra do Paraguai, aliás, os negros foram usados para as
mais duras missões. Batalhões formados totalmente de negros – sem um único
branco – eram os destinados às duras cargas de infantaria e assaltos a
baioneta.
Pela legislação do Império os negros não podiam
freqüentar as escolas, pois eram considerados doentes de moléstias contagiosas.
Toda a legislação do Império, derivada da Constituição de 1824, é dirigida de
modo a proteger a propriedade – e o negro é apenas uma propriedade, não
existindo com ser humano.
A alforria tinha que ser comparada. Nos poucos
casos e que o negro conseguia realmente alforriar-se, ia afundar-se na
sociedade que o desprezava pelo preconceito de cor. Mais que a carta de
alforria, o que qualificava o escravo era a cor: sendo preto, forro ou não, era
escravo. Pelo menos legalmente. Assim entendia a lei que proibia a freqüência
nas escolas dos pretos; aos negros proibia-se o acesso à educação, e não
simplesmente aos escravos.
A carta de alforria era uma estratégia de muitos
senhores. Era costume alforriar os negros com cláusulas de servidão, que iam a
dois, quatro, ou cinco anos, aproveitando o resto de vida do escravo. Quando
vencia o tempo de servidão, o escravo praticamente já não servia para nada e
livrava e senhor, legalmente, do seu sustento.
É praticamente infindável a crônica da crueldade
sofrida pelos negros durante a escravidão no Brasil. Então, é natural que esse
negro humilhado e ofendido, transformado em besta humana, tenha que se
organizar e rebelar. Surgem assim os governos secretos e os quilombos.
6 MÉTODOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM E RECURSOS
Ø
1º Momento
Levantamento dos conhecimentos
prévios dos alunos sobre a escravidão através de indagações da professora, tais
como: “Vocês sabem o que é escravidão?”; “O que vocês entendem por
escravidão?”; “Quem era escravizado?”. Quais são as diferenças entre os
escravos e os trabalhadores livres? Após esse levantamento de conhecimentos
prévios, a professora fará uma breve explanação sobre tais questões, a fim de
esclarecer, de forma introdutória, as questões levantadas durante a discussão.
Ø
2º Momento
Apresentação
do vídeo sobre a Escravidão (http://www.youtube.com/watch?v=5540dNnD1VY)
como instrumento motividador para posterior reflexão sobre a situação do negro
no Brasil e sobre o preconceito. A reflexão será direcionada pela professora,
no entanto, contará com a participação dos alunos os quais poderão contribuir
com seus argumentos e/ou questionamentos. Após a reflexão, produção de textos
sobre o que foi trabalhado em sala de aula, visando observar como se deu a
sistematização do conhecimento por parte das crianças.
Ø
3º Momento
Preparação de cartazes a serem apresentados em sala
de aula.
Ø
4º Momento
Socialização
dos cartazes produzidos. Enquanto um grupo estiver fazendo a explanação, os
outros deverão estar atentos assistindo.
7 AVALIAÇÃO
A
avaliação do tema proposto ocorrerá através da observação da participação de
cada estudante nas atividades produzidas. Analisando o que já foi alcançado e o
que ainda precisa ser trabalhado. O professor também se avaliará por meio dos
resultados de seu projeto, revendo o que precisa ser melhorado.
Considerando
os critérios de avaliação dos PCNs de História, os alunos devem reconhecer uma
parte dos laços de identidade e diferenças entre os grupos sociais e étnicos,
objetivando analisar se o aluno é capaz de identificar algumas das lutas entre
grupos e classes sociais observando os seus contextos históricos.
Serão
utilizados como instrumentos de avaliação as produções realizadas, que
equivalerão a 70% da atividade avaliativa; a participação nas discussões orais
em sala de aula, que representarão 20%; e, por último, as atitudes como a
cooperação, autonomia, pontualidade, assiduidade, respeito pelo outro e
organização dos materiais, que terá representação de 10% no trabalho.
8 REFERÊNCIAS
BRASIL.
MEC/SEF. Parâmetros curriculares
nacionais: história e geografia. MEC/SEF: Brasília, 1997. v.5 (1ª a 4ª
séries/ 1º e 2º ciclos).
CHIAVENATO,
Julio J. O negro no Brasil: da senzala à
guerra do Paraguai. 4 ed. São Paulo: Brasilense, 1987.
FILME:
“Amistad”, 1997. (Direção: Steven
Spielberg; Roteiro: David Franzoni).
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